As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade.
Um grão de poesia basta para perfumar todo um século!
O poema é o dedo do poeta
apontando para o vôo do pássaro
que está além das suas palavras.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Morrer
Mia Couto
Morrer depois de me despedir das palavras, uma a uma. E no final, descontada a lágrima, restar uma única certeza: não há morte que baste para se deixar de viver.
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