As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
terça-feira, 24 de julho de 2012
O POEMA QUE RECUSASTE
( poema a duas mãos )
enlouqueceste-me
o compasso da memória
em levadas de olhares luz
bebeste-me
a sede do meu respirar
em pausas de prazer
adormeceste-me
gritos e mágoas
em notas de ternura
alimentaste-me
a fome do meu sonhar
em toques de dedos ardentes
recusaste-me
a vibração do último andamento
em tempos ausentes
de tuas mãos.
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