As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Espero-te ...sempre
Fátima Guimarães
Espero-te no silêncio azul
da tarde quente sei que virás
e com uma ternura imensa
beijarás a minha boca em botão
beberás o mel dos bagos
que crescem em meus seios
acariciarás meu ventre
e serás
meu deus, meu oásis, meu chão
e serei
tua musa, tua terra, teu mar
e não haverá
mais distância
nem ausência
nem tristeza
nem solidão
tudo será
silêncio
murmúrio
brilho
alegria
e o arfar da nossa respiração
espero-te.
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