As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade. Um grão de poesia basta para perfumar todo um século! O poema é o dedo do poeta apontando para o vôo do pássaro que está além das suas palavras.
terça-feira, 17 de julho de 2012
A boneca
Daquelas que não gostam de prateleiras
Que exibem os babados do vestido, faceira
Nas ruas de cristal onde pisa
Os olhos emuldurados de cílios pretos denunciam
Ma-lycia
Sapatos de boneca, a ela não convém
Que venham as sapatilhas para elevarem o que ela tem
No fim do dia todo, os anjos correm para assistir
À boneca incansável que luta para não dormir
E tocam suas harpas e fazem-na sorrir
A levam para um mundo onde o sonho é a verdade
E esta criança não poderia viver em outra realidade.
Mayara Melo
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