As palavras do poeta volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade.
Um grão de poesia basta para perfumar todo um século!
O poema é o dedo do poeta
apontando para o vôo do pássaro
que está além das suas palavras.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Os lábios
Na música que é tua, meus lábios torrenciais caem pesados, duros. E nunca mais.
Despenham-se a prumo: vidros ou punhais. Arrastam-te ao fundo. E nunca mais.
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