Vem, senta-te aqui, ao pé de mim!
Olha-me e vê-me!
Por favor não me olhes, apenas…
Não me chega…
Preciso que me vejas como da primeira vez e que me sintas como da última.
Depois, preciso que me ames,
para sempre…
Eu sei que para sempre é uma eternidade, mas é assim que eu quero que me queiras.
Do mesmo modo que o recém-nascido ama o colo da mãe ou o seu peito, onde sacia a sua fome.
Menos, não me chega…
Quero-te em toda a plenitude.
“Quero-te para além das coisas justas”, como diz Joaquim Pessoa, no seu poema.
E como diz Pablo Neruda, quero que saibas que, “antes de amar-te, amor, nada era meu”.
Por fim, quero dizer-te, olhos nos olhos, como disse Fernando Pessoa,” Eu não sei senão amar-te”
E como a teus olhos, também eu sou poeta, digo-te com palavras que ainda ninguém disse:
-Eu e tu somos nós, e nós dois somos o todo, quando as nossas almas se tocam na sofreguidão dos sentidos.
Vem, senta-ta aqui ao pé de mim!
Quero dizer-te tudo,
outra vez…
Magnólia
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