Há montanhas gélidas, silentes,
sorrindo . . .
ao extasiarem-se das fontes mornas . . .
Imaginar, perseguindo ilusões
é voejar,
ao cobrir-se de ventos e de todos os sóis.
Imaginar teus sonhos . . .
entre sombras frias e calmas
é bailar em teus momentos,
é divisar rastros. . . doces lamentos!
Imaginar teus silêncios,
surda e cega aos horizontes,
é tropeçar com as emoções.
Imaginar tuas canções. . .
é esquecer-me de mim. . .
e aos ventos caprichosos,
seguir um rumo sem fim. . .
Alvina Tzovenos
In: Buscas de Infinitos
Sem comentários:
Enviar um comentário